27.9.11

Poesia

Eu perdoaria os erros do passado,
e as sandices do presente;
 
perdoaria meus próprios pecados,
se assim o pudesse;
 
perdoaria a tudo e a todos,
antes que morresse em vida;
 
perdoaria a mim mesmo, sempre,
para ter uma vida tranquila;
 
perdoaria a todos os que sofrem,
para que pudessem viver em paz;
 
perdoaria ao mundo que mata,
e esfola por coisas vis;
 
perdoaria a quem se desmerece
por culpa do vil metal;
 
perdoaria os burros, os idiotas,
e tantos outros mais;
 
perdoaria quem se mete em encrencas,
tão vis quanto iguais;
 
perdoaria ao meu semelhante, ao meu amigo,
e ao mais chegado irmão;
 
perdoaria quem mata, quem morre,
por um pedaço de pão;
 
perdoaria por tantos pecados,
quem sou eu pra julgar?
 
perdoaria até os que não merecem,
pelo menos pelo prazer de usar esse dom
chamado perdão.
 
 
 
Eu te perdôo.
 
Mas fazer o quê,
se quem deve perdoar ... não sou eu?

fps, em dia que não lembro

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