27.11.20

Um motivo para votar em Bruno Covas: Bolsonaro torce por Guilherme Boulos (e isso faz muito sentido)

O título é um "click-bait" quase descarado, um pedido para que esse "post" esteja nos "trending topics" de qualquer sistema de busca - mas não veio do nada. Foi Ricardo Noblat que declarou, em sua coluna na Veja: Bolsonaro quer enfraquecer Doria, e Boulos prefeito poderia desmoralizar o governador de São Paulo (na opinião do "mito").

Isso é possível? Embora esteja no terreno da fofoca, não dá para duvidar que livrar-se de um potencial concorrente para 2022 é uma vitória pessoal, já que Guilherme Boulos, ao contrário de outros políticos, teria muito a perder largando o "sonho de uma vida" dos militantes de movimentos sociais para ser um reles Presidente da República (agora você, de direita, gargalhar, se quiser, fique à vontade...).

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Agora que os direitistas conseguiram parar com o ataque de riso: governar a maior cidade do hemisfério Sul, interagir com a selva de concreto armado e trazer, de uma vez por todas, "mais amor para São Paulo" é sonho de consumo de qualquer militante social que se preze. O mentor dos sem-teto não terá muitas desculpas para largar esse cargo no meio, ao contrário de qualquer prefeito da capital eleito pelo PSDB, que passa lentamente de "ficarei quatro anos no cargo, farei tudo pela nossa cidade" para "seria imperdoável recusar o convite de meu partido para governar o Estado de São Paulo".

Boulos fora da disputa, em 2022 ou 2026 (caso fosse reeleito) seria uma realidade. Mais sentido, contudo, teria quem imaginar que uma eventual gestão do PSOL à frente da Prefeitura de São Paulo seria uma tragédia em vários atos - no mínimo como foi a gestão de Luíza Erundina em 1988.

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Antes de tudo: este escriba duvida que Boulos governe como moderado. O cidadão fez sua fama invadindo propriedades que, por diversos motivos, não exercem função social - e, não obstante existir alguma lógica justiceira no processo, estamos presos demais ao Direito Civil e ao conceito burguês de propriedade ("comprei, registrei, é meu") para aceitar ocupação como algo correto.

Os defensores de Boulos são outro problema: a esquerda paulistana não perdoará o líder psolista se este não tentar fazer uma revolução por dia em SP. A capital do Estado mais rico do país é vista pela elite "socialista" como o lugar ideal para mudar a face do Brasil - principalmente com um governo de perfil humanista, que trate a "quebrada" como quebrada, que dê o lugar de fala a quem de direito, e que privilegie os pobres na condução das políticas públicas, a qualquer preço.

Repetindo, pausadamente: A. QUALQUER. PREÇO.

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Qualquer preço significa rasgar contratos, e acordos - como Olívio Dutra fez, rejeitando pagar subsídios à Ford para se instalar no Rio Grande do Sul. A fábrica virou as costas para o Estado, milhares de empregos deixaram de existir - mas o dinheiro da saúde e da educação não foi parar nas mãos de transnacionais americanas, engordando o caixa dos "estadunidenses malvados".

Rebater essa lógica é possível, mas exige do interlocutor que ele entenda o que é investir numa parceria, comprometendo-se a diminuir os custos de quem deseja instalar-se no seu Estado. Exige lógica de administrador, de quem sabe como funciona o capitalismo - e, ainda assim, será considerado injusto para a maioria da população (ainda mais para a turma que vê em Boulos a esperança da novidade).

No fundo, Bolsonaro sabe disso. Por isso aposta na vitória do psolista, autêntico triunfo de Pirro, na qual este não conseguirá entregar nem 10% do que poderia fazer - e quebrará a cidade, no processo.

Bolsonaro sabe. Lula também saberia. E, creio, até Boulos sabe disso.

18.11.20

Personagens bíblicos, desenhados? Super-legal...

13.11.20

Para pensar

Quote of the Day: “Faith is the strength by which a shattered world shall emerge into the light.” - Helen Keller
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O PT da Marta, o PT do Haddad e o PT-PSOL da Erundina (que pode ser de Boulos): três formas diferentes da esquerda ver São Paulo

Era para esse texto ser um pouco diferente: queria falar das administrações petistas seguindo a cronologia, começando por Erundina, seguindo por Marta e desaguando em Fernando Haddad - mas a possibilidade concreta de Guilherme Boulos tornar-se a grande surpresa desta eleição, indo parar no segundo turno e garantindo à classe média paulistana duas semanas de fortes dores de cabeça (ou dando a Bruno Covas uma vitória antecipada), forçaram este escriba a mudar seu raciocínio.

Digo isso porque o PSOL pode ter o amarelo como cor (Boulos usa o lilás), um símbolo diferente (o solzinho simpático de Maringoni) - mas, na essência, é PT, daquele tipo que acredita que a "luta continua" em todos os momentos, não somente em época de eleição.

Sendo mais petista que os petistas, o PSOL tem lugar nesta lista - até porque representa o futuro, para aqueles seus amigos que acreditam em mudança pelas ideias e ideais (que não são poucos).

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Comecemos pelo mais pragmático, e efetivo, dos PT´s que nos governaram. Marta.

A ex-esposa do Suplicy (e sexóloga de mão cheia) se mostrou uma prefeita ligada às demandas da periferia: dá para dizer que foi a última administração paulistana que governou dos bairros para o Centro. Realizações como os CEU´s e corredores de ônibus deram a impressão de que algo estava sendo feito pelo povo, nos tempos em que ainda era possível governar fazendo "obras e mais obras".

A classe média paulistana, no final, acabou jogando o governo nos braços de José Serra, iniciando um longo período de governos bancados pelo PSDB em São Paulo. O legado, contudo, seria bastante positivo para Marta no longo prazo - já que passou a ter personalidade própria como política, a mesma que sempre ostentou em sua vida pessoal.

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Serra e Kassab consolidaram a cidade de São Paulo como feudo tucano: mas, como em toda disputa de território, em um certo momento a fadiga de material se impõe. Vítima de seus próprios erros, Serra tenta voltar à Prefeitura, mas perde para uma estrela em ascensão na "nomenklatura" petista. 

Fernando Haddad. 

A mais recente das administrações petistas foi o melhor exemplo de que sucessos de crítica podem, e muitas vezes são, fracassos de público: o governante no qual até a prefeita de Paris votaria não foi capaz de chegar a 1/4 do eleitorado paulistano ao tentar se reeleger. Parte dessa tragédia se deveu a decisões que o ex-prefeito foi forçado a tomar (como bancar os "20 centavos" pelo qual o Movimento Passe Livre lutava em 2013), mas também - e principalmente - pelo desdém com o qual tratou aqueles que reclamavam de medidas que, apesar de justas, não eram do gosto da população.

Ciclovias por toda parte podem custar bem menos que grandes avenidas, reduzir a velocidade para 50 km/h salva vidas - mas, se o cidadão comum não aprova isso, não faça dessas medidas plataforma eleitoral. Não foi à toa que Dória venceu com tanta facilidade a eleição de 2018 - o "petismo creme de avelã" não tinha mesmo como resistir, numa cidade com gente que detesta ser contrariada.

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E aí voltamos... ao início de tudo. Erundina. 1989. 

Eleição em turno único, e o milagre improvável acontece: uma nordestina, com uma arrancada de última hora, derrota os favoritos e se torna, mais do que a primeira prefeita petista de São Paulo, a única esquerdista realmente "de raiz" a comandar a cidade até hoje.

Esse detalhe parece pequeno, mas faz bastante diferença, Há esquerdas e esquerdas, de elite e do povo, velhacas e astutas - mas a esquerda-esquerda, aquela que acredita nos milagres do socialismo de verdade (que nunca foi conseguido), que tenta políticas públicas ousadas (e muitas vezes impossíveis) apenas pela vontade de atender ao pobre, que ignora qualquer pressuposto do capitalismo (até porque não acredita nele), essa esquerda, que hoje mingua no PT e que hoje está no PSOL, essa é a esquerda que move o sonho, dos jovens universitários de hoje - o grupo que apoia Boulos - e de uma certa parte da mídia, que acolhe com certo gosto o ideólogo dos sem-teto como "herdeiro" de sua vice.

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Guilherme Boulos é um cara inteligente. Colhe os frutos do domínio do PSOL junto aos universitários, via diretórios acadêmicos, e surfa na onda daqueles que acham lindo ser a favor do pobre - e, claro, contra Bolsonaro e tudo aquilo que o "mito" representa. 

Passará ao segundo turno, pelo visto - e, se Covas não atropelar os números, terá a oportunidade de vender o seu peixe, o da esquerda raiz, aquela que acredita na construção de "um mundo melhor", seja ele qual for, pelo jeito que for. No final, será vitorioso - ao menos para os seus, porque terá sido bem sucedido em vender uma utopia para quem precisa de uma (que não são poucos). 

Como dizem os Jornalistas Livres: "(...) a Utopia se constrói a partir de objetivos claros, da prática e de ações concretas, da participação popular na gestão, do compromisso político de transformação social. Jamais podemos abrir mão da esperança!" - e, enquanto gente como Boulos estiver lá, mantendo acesa a chama da esperança, a Utopia continuará por ali.

Viva - e atuante. 

11.11.20

Para pensar

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10.11.20

O que eu gostaria de dizer às mães...

Uma criança só vai se concentrar naquilo que segurar seu interesse.

Uma criança não terá os mesmos gostos que você. Acostume-se a isso.

Uma criança tem o direito de gostar de videogame, de tablet e de celular. Os seres humanos antes dela achavam outras formas de se distrair quando não queriam olhar para a cara dos desafetos - dê a ela o direito de não ser social com quem não merece.

Uma criança tem o direito de assistir desenho - assim como os avós assistiam novela, e você, pai e mãe, maratonava séries, na Netflix, no cabo ou em VHS.

Uma criança é sincera. Gosta, não gosta, detesta, adora - e isso não é bom, é ótimo. 

Não lhe faça ser dissimulada cedo demais.

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E não se esqueça: seus pais podiam bater em você. Você não pode bater nos seus filhos.

Em compensação, eles não terão tanto medo, para dizer, por exemplo, como perderam a virgindade.

7.11.20

Caráter faz diferença. Se a eleição americana disse alguma coisa, foi isso.


Os Estados Unidos não se tornarão um país melhor com a vitória de Joe Biden. Metade dos americanos ainda acredita piamente nas ideias que levaram Trump ao poder, quatro anos atrás - e premiar o comportamento "antifa" não é, exatamente, justo.

Entretanto, imagine-se na posição de gente que tinha medo, do racismo e das atitudes da extrema-direita. Eles podem até estar sendo (muito) ingênuos, confiando em políticos verdadeiramente profissionais - mas, hoje, tem o direito de comemorar, e de dizer: caráter faz diferença.

Faz TODA a diferença.

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6.11.20

Eleições municipais no Brasil: a última semana (do primeiro turno) é a que decide. Como sempre.

Assim como em 2016 e 2018, o eleitor só vai tomar conhecimento de quem são os candidatos (e decidir-se de fato) na última semana. Em 2016 o cidadão antecipou seu voto no Dória para evitar duas semanas do saco cheio contra Fernando Haddad; e em 2018 os apoios na última semana fizeram de Witzel e Zema governadores de seus Estados, para ficar em apenas dois exemplos de voto "de última hora".

O eleitor está cuidando de sua vida, por enquanto - mas se decidirá, mesmo, na hora do voto. Quem aparecer como o nome mais forte, na hora que interessa, vai para o segundo turno.

Resumidamente, é isso. A ver.

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3.11.20

Confesso: torci por Trump nessa eleição

Torci por um presbiteriano que foi recriminado pela pastora da PCUSA - e que quase foi disciplinado por uma Igreja que não frequenta mais há muito tempo (o que, considerando o liberalismo que afundou a "mãe" da IPB, seria até uma honra).

Torci por um cara que me fez dar risada com "O Aprendiz", e mostrou o que significa ser marqueteiro, bem antes disso ser possível.

Torci por alguém que acreditou ser possível ser Presidente dos EUA sem fazer parte da patotinha, da Skull & Bones e desses rituais secretos, que geram governantes mundo afora.

Torci por um republicano, daquele partido que representa mais os americanos do que se pensa. 

Torci. Secretamente, mas torci.

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Os republicanos representam mais os Estados Unidos que os democratas. Pode ser - veja bem, PODE SER - que pessoas como Joe Biden e Barack Obama sejam melhores para governar o mundo.

Mas, veja bem, os americanos votam no presidente... deles. 

Para resolver os problemas deles, do jeito deles. Não do nosso.

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P. S.: Se for para um democrata ganhar, que seja Sanders. Biden ganhando significa quatro anos de hipocrisia descarada, temperadas com "ciência, ciência, ciência" - e conversa para boi dormir.

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2.11.20

Para pensar

“O que a gente percebe é que existem dois países: o Brasil que dá para fazer quarentena, trabalhar em home-office, usar álcool em gel e máscara, e um outro em que as pessoas estão morando em cima do córrego e não tem acesso à água”

Para pensar

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1.11.20

Quem escreve as matérias da "Veja São Paulo"? Com vocês, o "Baixo Auguster", ex-"Vila Madalener" e "Perdizer"...

Esnobes da Faria Lima, alternativos da Santa Cecília, hipócritas de Moema - e, agora, preconceituosos da Mooca; nada escapa ao olhar crítico da turma da "Vejinha", e de seus colunistas, sempre dispostos a apontar os erros de certas regiões da cidade, e de seus habitantes. 

Isso me leva a perguntar: quem são esses arautos do certo e errado de São Paulo, a turma que acha que pode fazer os perfis mais escabrosos dos cidadãos da maior cidade do Hemisfério Sul?

Como não se pode deslocar os autores de seus impropérios de seu habitat natural, resolvi criar uma estranha figura, aquele cara descolado que se acha a cara de São Paulo - mas que não consegue ver nada além de Perdizes, Vila Madalena e de sua atual residência, no Baixo Augusta, aquele lugar mítico que faz fronteira com Higienópolis, delineado pela Praça Roosevelt, Parque Augusta e com fim na Paulista.

Sem mais delongas, apresento... o típico colunista de Veja São Paulo, que, por hora, chamarei de "Baixo Auguster" - mas que, num passado remoto, já foi "Vila Madalener" e "Perdizer".

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Nosso candidato a colunista mora numa região da cidade que já foi o melhor canto da cidade para se encontrar uma dama... da noite, é claro. A zona do baixo meretrício da Rua Augusta se tornou "in" quando alguém com bastante influência virou para outro alguém e disse: "ei, que tal a gente fazer nossa festinha de aniversário num lugar bem tosco, bem lixo mesmo, tipo um puteiro das antigas, sabe?".

Daí para lotar a região daqueles lugares que os "queridinhos" da imprensa gostam, como restaurantes de quitutes veganos e comida multiétnica, e supermercados orgânicos com um monte de coisas para "pets", sem falar em barzinhos de todo tipo, para todo público (exceto os clientes das prostitutas, que fugiram de um lugar no qual poderiam encontrar, sei lá, seus filhos e netos). 

A gentrificação do Baixo Augusta se tornou questão de tempo - atraindo a especulação do mercado imobiliário, que encheu a região de "studios" de 20, 25 m², invadidos por um tipo de pessoa que já morou em outras áreas "pseudo-cult" da cidade, mas que escolheu ser "Baixo Auguster" por evocar uma certa efervescência, um quê de Paris com Nova York, Amsterdam e todos os clichês de uma "cidade perfeita", na opinião da turma que tem um mantra constante: "mais amor por favor".

Até aí, nada de mais. O problema é achar que há apenas um modelo possível para o paulistano: o das áreas intelectualmente chiques da cidade, como Baixo Augusta, Vila Madalena e Perdizes.

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Quando o "Baixo Auguster" recebe voz, como nas matérias da "Vejinha", resolve mostrar seu lado mais cruel: só presta quem é contestador, progressista e "superpop" - como ele, e seus "amigues". 

Dá-lhe, portanto, críticas pesadas contra os tradicionalistas de Moema (como se famílias gostassem de boates na porta de casa), ou pancadas fortes no estilo machista-chauvinista-mauricinho dos "farialimers" (tá, o Vale do Silício e Wall Street são cafonas, assim como todo lugar onde dinheiro rola solto - seja por causa do mercado financeiro ou da cultura, como o Baixo Augusta d@s "amigxs"). 

Quando chegam a bairros tradicionais, como a Mooca, é a festa - "racistas", "xenófobos", "preconceituosos"... insultos não faltam. Nega o colunista, entretanto, o óbvio: todo bairro, em São Paulo, se desenvolve de forma homogênea - principalmente o daqueles que tem orgulho de se chamar, antes de paulistanos, mooquenses (e NÃO "mooquensers", como a "Vejinha" entitulou).

Talvez só a Santa Cecília, vizinha dos "Baixo Augusters", tenha sido poupada - quem sabe porque o sonho de muitos habitantes das áreas "hipsters" da cidade é ser "Cecílier", com direito à samambaia na janela e dois gatos no apê de taco.

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Quem leu essa matéria até aqui pode achar que esse humilde escriba está com inveja. Pelo contrário: textos como os da "Vejinha" são verdadeiras aulas de como escrever, contando histórias e estórias fascinantes, do povo e das pessoas que fazem a cidade ser como ela é.

Não dá para negar, contudo, que os colunistas carregaram nas tintas ao elaborar essas matérias - e que, mesmo sendo para vender revista, exageraram demais, ao mostrar um mundo feio de toda área da cidade que não seja ocupada por progressistas-arrumadinhos-do-tipo-mais-amor-por-favor.

Para esse pessoal, só podemos dizer o óbvio: "galera, menos, bem menos, a gente é estereotipado - mas vocês também o são"... e muito...

Sheila by Ghenesys


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Para pensar

Quote of the Day: “Silent gratitude isn’t much use to anyone.” - Gertrude Stein
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