A inveja vê sempre tudo com lentes de aumento que transformam pequenas coisas em grandiosas, anões em gigantes, indícios em certezas.
24.8.18
18.8.18
Debate Rede TV: Marina, Laodiceia e o aborto
Ironia das ironias: a melhor postura como governante pode ser seu calcanhar de aquiles. É o caso de Marina Silva e sua postura dúbia a respeito do aborto. #DebateRedeTV— Fábio Peres (@fps3000) 18 de agosto de 2018
Marina está diante de um dilema: cristã evangélica, é contra o aborto, mas seus seguidores são, na sua maioria, pró-escolha. Para resolver esse dilema, propôs resolver a questão por plebiscito, ficando em paz com sua consciência.— Fábio Peres (@fps3000) 18 de agosto de 2018
Admitir a mera discussão do assunto, no meio evangélico, já é um absurdo: o direito à vida do feto, para a maioria esmagadora, é inegociável. O pior, entretanto, está no meio-termo de quem não assume uma posição.— Fábio Peres (@fps3000) 18 de agosto de 2018
São conhecidos os textos bíblicos condenando a indecisão. "Seja o seu falar sim, sim; não, não" - já dizia Jesus Cristo. Agindo desta forma, Marina aproxima-se cada vez mais de outro exemplo, a Igreja de Laodicéia, do Apocalipse...— Fábio Peres (@fps3000) 18 de agosto de 2018
... conhecida por suas águas termais, nem quentes, nem frias. Embora fossem boas para um banho, eram impróprias para consumo, pois davam ânsia de vômito - o mesmo tipo de sentimento que um evangélico, tradicional ou não, tem pela indecisão programática que Marina demonstra.— Fábio Peres (@fps3000) 18 de agosto de 2018
6.8.18
Porque a Reforma da Previdência não sairá nunca? Ouça "Couro de Boi".
"Conheço um velho ditado
Que é do tempo do zagai:
Um pai trata dez filho,
Dez filho não trata um pai.
Sentindo o peso dos anos,
Sem poder mais trabalhar,
O velho peão estradeiro
Com seu filho foi morar.
O rapaz era casado
E a mulher deu de implicar:
Você manda o velho embora
Se não quiser que eu vá.
E o rapaz, coração duro,
Com o velhinho foi falar:
Para o senhor se mudar
Meu pai eu vim lhe pedir,
Hoje aqui da minha casa
O senhor tem que sair.
Leva este couro de boi,
Que eu acabei de curtir,
Pra lhe servir de coberta
Adonde o senhor dormir.
O pobre velho calado
Pegou o couro e saiu.
Seu neto de oito anos,
Que aquela cena assistiu,
Correu atrás do avó,
Seu paletó sacudiu,
Metade daquele couro,
Chorando, ele pediu.
O velhinho comovido
Pra não ver o neto chorando,
Partiu o couro no meio
E pro netinho foi dando.
O menino chegou em casa,
Seu pai foi lhe perguntando:
Pra que você quer esse couro
Que seu avô ia levando?
Disse o menino ao pai:
Um dia vou me casar,
O senhor vai ficar velho
E comigo vem morar.
Pode ser que aconteça
De nós não se combinar,
Esta metade do couro
Vou dar pro senhor levar."
...
Dá uma olhada nessa música, "Couro de Boi".
Ela deixa bastante implícita uma ideia, a de que, se não cuidarmos dos nossos pais quando velhos, teremos o mesmo destino deles: ser ignorados, humilhados e deixados de lado. Um destino cruel, que nenhum filho deseja para um pai, e muito menos para si mesmo.
Com esse tipo de raciocínio, como fazer uma Reforma da Previdência, em que temos que tirar dos velhos pobres dinheiro para dar aos "novos ricos", garotões que não tem do que se preocupar?
Ou melhor, que AINDA não precisam se preocupar, pois os cabelos brancos ainda não chegaram para eles?
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