Dois grandes grupos costumam se levantar contra as listas fechadas propostas pelo grupo que está tratando da reforma política: o primeiro é o baixo clero, porque eles tem voto suficiente para se manter no "meio" da lista e se eleger com os próprios votos. Embora sejam justamente estes os que mais usem da "política pequena", aquela que privilegia o interesse de uns poucos em detrimento do desenvolvimento do país, dá para entendê-los se pensarmos na luta pela sobrevivência.
Já o segundo grupo faz isso por uma mistura de ingenuidade e cinismo: são aqueles que defendem o voto distrital puro, achando que o país será dividido em 513 distritos de igual tamanho, que o Acre vai eleger um deputado (e São Paulo, 110) e que nesse sistema, oriundo da República Velha e que TODO MUNDO sabe que facilita a existência de "vereadores federais", o eleitor vai escolher com lupa o mais honesto e correto - e não quem comprar seu voto com fardamento ou consulta ao dentista, ou, no mínimo, fazer aquilo que é prioridade da região (e que nada tem a ver com o "bem comum").
Como diria... "tá serto, a educassaum vai mudar essepaiz...".
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Aliás, pelamor... vamos parar com essa bobagem de "eu não tenho bandido de estimação"? Em nenhum país do mundo - repito: NENHUM - as pessoas apreciam perder empregos e estabilidade econômica, nem que seja para tornar o país honesto de verdade.
O pobre, que está na labuta diária procurando sobreviver, é bem mais sábio do que a elite bem-cuidada com óleo de pera. Se precisar manter um corrupto no poder para ficar com seus empregos e sua vida intacta, é CLARO que ele fará isso.
Pois não é burro. Óbvio.
Pois não é burro. Óbvio.
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