23.7.21

"A ciência venceu - mas a ganância foi absoluta."


O que deveria nos interessar mais está no primeiro e segundo parágrafos, um contraste entre o mundo que os adeptos da globalização sem fronteiras queriam (distribuição igualitária de vacinas entre os países, priorizando os mais pobres) e o que realmente está acontecendo:
"os números apresentados não deixaram dúvidas de que o projeto de proteger a humanidade esbarra no nacionalismo, na busca por lucros e na incapacidade de distribuir os avanços da ciência de maneira equilibrada."
Nada de novo no reino da Dinamarca - ou da Europa, ou dos EUA, convenhamos.
 
Quem diria que, na hora do "vamos ver" mundial, os ricos iriam impor direito de preferência aos seus laboratórios - e os pobres iriam ficar com as "migalhas" da COVAX Facility, que não recebeu quase nada do que foi prometido (e que vão demorar a receber, já que a necessidade de uma terceira dose de vacina é cada vez mais evidente, devido à "Delta" e outras variantes que poderão surgir desse vírus). 
 
O Brasil, analisando friamente, ainda teve sorte: a Coronavac pode não ser lá grande coisa, mas dá alguma proteção (um airbag de Classic é melhor que nada) - e a AstraZeneca, rejeitada pelos europeus, garante que a Fiocruz não esteja às moscas, com o Brasil dependendo de contratos "de boca" que os laboratórios dos "ricos" fizeram, para não cumprir, pelo visto.
 
Farinha pouca, meu pirão primeiro. Eis o resumo da vacinação que "salvaria o mundo".
 
Mas sempre foi assim. Ou não?

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