20.8.23

Mais comentários a respeito do "restaurante nota 7.5"...

Fiz o texto sobre o "restaurante nota 7.5", aquele que, na opinião dos nativos, é o que traz a melhor comida (e não atendimento, ambiente ou outros benefícios e frufrus). De lá para cá, me vieram muitas ideias à cabeça, e como estou inspirado, descansado e bem alimentado, seguem algumas coisas que gostaria de ter escrito antes - mas que a falta de vitamina B12 me fez esquecer, ou nem lembrar de digitar a respeito. 

Sendo assim, lá vai a lista:

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Começando pelos shoppings: dá para comer coisa gostosa e barata nas praças de alimentação? É evidente que sim, mas nunca se esqueça de que "fast food" é padronização - de processos, métodos e temperos, o que significa que toda comida de grande rede terá a mesma "cara", salvo se for consumida num quilo ou for de um quiosque/unidade que você nunca tiver visto na vida. 

Ainda assim, neste caso, vale a regra de ouro: equilibrar bom preço e boa comida. Menos frescuras, o básico bem feito - e sabor proporcional ao que se vai pagar pela refeição. 


Já que falamos de "fast food", é inevitável citar a rede dos arcos dourados, aquela que começa com M e termina com o nome de um famoso pato. Ela, e seu concorrente de brasileiro (que só não se chama "rei do hambúrguer" porque tudo fica mais chique em inglês) faz lanches que são um poço de gorduras, padronizados ao extremo - mas fundamentais quando se está num lugar de hábitos esquisitos, nos quais você não tem a mínima ideia de como se faz o prato do dia, ou do que vem nele.

Está num lugar como Índia, Bangladesh, tem medo de sopa de morcego sino-tailandesa, ou chegou a um beco no qual só tem espetinho de gato, ovo colorido e refrigerante PonChic? Encare o perigo, provando que seu estômago é de titânio, ou corra para uma das grandes redes - e salve sua pele.

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Comida vegetariana caseira? Se existir, o dono é adventista - o que significa que não funcionará aos sábados, dia em que os do Sétimo Dia cuidam das coisas de Deus, e apenas disso.

Quanto à comida, abstraia os pratos de imitação (como a feijoada vegetariana, na qual couve de Bruxelas imita bacon) e aproveite o sabor de refeições boas para o bolso, o estômago e o corpo.

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Fuja (repito, FUJA) de filas com gente chique demais, ou cheia de caras e bocas, ou que tire "selfie" o tempo todo; neste último caso, aliás, fique longe para que não afanem o seu celular também, pois quem saca aparelho para fazer foto no meio da rua está praticamente doando o aparelho para o alheio.

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O oposto disso é a fila do Bom Prato, ou dos restaurantes populares subsidiados pelos órgãos públicos. Estes são garantia de comida barata a preços módicos, que atende muito bem aos que não podem pagar quase nada por uma refeição decente, com arroz, feijão, salada, um suco e sobremesa.

Se não tiver frescura, vá - ou ceda sua vez para um necessitado, já que as refeições tem número fixo.

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Como deu preguiça de escrever mais, fico por aqui. 

Antes, porém, pergunto a vocês: que tipo de conselhos vocês dariam a quem quer procurar o restaurante ideal, de comida barata e preço bom? Escreva nos comentários, me ajudando - e contribuindo para que, talvez, esse texto do restaurante 7.5 tenha uma terceira parte... até breve.  

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