7.1.15

Para pensar, sobre o atentado ao Charlie Hebdo



Se vocês querem saber, eu tenho pena, mesmo, é do coitado do muçulmano que resolveu pegar a malinha, sair de sua terra e, tal e qual muitos migrantes brasileiros, "fazer a Europa", fazendo o trabalho que muito europeu não está a fim de fazer porque é o que sobrou para quem "topa tudo".

Ou quase.

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Tenho pena da mulher que vê o véu como uma forma de se resguardar, para seu Deus e para seu homem (sim, SEU homem, pois ela não se sente "qualquer uma" para se expor por aí feito carne) - e que não precisa, nem quer, ser libertada por quem não acredita no Cristo mas quer se casar na Igreja, ou pelos que acham que ela se sente infeliz daquele jeito.

Ou, ainda, pelos que confundem o animismo primitivo com as origens do "verdadeiro" Islã. 

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Ou, ainda, bandido com "ayatollah".

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Tenho pena dos filhos deles, nascidos em solo francês, ou alemão, mas que não se sentem daquela pátria - porque não são tidos como verdadeiros "citoyens", cidadãos. Porque sua família, seu mundo, sua fé, sua cor, seus traços, não tem valor algum.

E porque, assim, são presas fáceis para fanáticos. De toda espécie.

...

Tenho pena. 

Muita pena. Muita, muita pena mesmo.

...

Porque, tal e qual os excluídos, eles não tem culpa da escória religiosa matar, em nome de um Deus.

Do qual, infelizmente, não sabem nada.

Nada mesmo.


fps, 07/01/2014, 23:00

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