Tiger Woods se interna numa clínica para curar a sua dependência de sexo – eufemismo para purgar seus pecados, dentro do esquema da indústria vital que cria seres humanos perfeitos para que estes paguem os pecados e continuem vendendo lâmina de barbear para os cidadãos de bem.
Mas pense no seguinte: tal estratégia é inútil, pois infelizmente o ser humano sempre vai procurar o prazer, seja de forma lícita (cigarro, bebidas) ou ilícita (drogas); recentemente inventaram um prazer desejável, nos esportes radicais ou no contato com a natureza, por exemplo, mas que a média da população, atolada nos próprios afazeres e no sedentarismo, dificilmente consegue adotar sem “força de vontade” extrema.
O que em geral significa deixar de exercitar-se para viver, e começar a viver para exercitar-se.
O problema é que os inventores dessa tese se esquecem de que o cidadão comum não é um exemplo de conduta para a sociedade, mas sim um trabalhador esforçado que leva comida para a sua mesa e que deseja comemorar suas tímidas vitórias depois de oito horas de serviço - e nessas horas, ele não vai para a academia, não pula de bungee jump, nem toma o energético com gosto artificial de limão.
Em geral ele toma a sua cervejinha gelada, que cai muito bem num churrasco, ou no fim do expediente.
Ou mesmo num estádio de futebol, se muita gente soubesse beber e se parássemos de imaginar a sociedade perfeita para nossos perfeitos cidadãos andarem perfeitinhos pelas ruas, certo?
Mas pense no seguinte: tal estratégia é inútil, pois infelizmente o ser humano sempre vai procurar o prazer, seja de forma lícita (cigarro, bebidas) ou ilícita (drogas); recentemente inventaram um prazer desejável, nos esportes radicais ou no contato com a natureza, por exemplo, mas que a média da população, atolada nos próprios afazeres e no sedentarismo, dificilmente consegue adotar sem “força de vontade” extrema.
O que em geral significa deixar de exercitar-se para viver, e começar a viver para exercitar-se.
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Mesmo problema encontramos nas críticas a propagandas de bebidas alcoólicas por atletas, criticadas por quem diz que "atleta não pode fazer propaganda de bebida porque dá mau exemplo".O problema é que os inventores dessa tese se esquecem de que o cidadão comum não é um exemplo de conduta para a sociedade, mas sim um trabalhador esforçado que leva comida para a sua mesa e que deseja comemorar suas tímidas vitórias depois de oito horas de serviço - e nessas horas, ele não vai para a academia, não pula de bungee jump, nem toma o energético com gosto artificial de limão.
Em geral ele toma a sua cervejinha gelada, que cai muito bem num churrasco, ou no fim do expediente.
Ou mesmo num estádio de futebol, se muita gente soubesse beber e se parássemos de imaginar a sociedade perfeita para nossos perfeitos cidadãos andarem perfeitinhos pelas ruas, certo?
Um comentário:
Sim, mas esse mesmo ser comum pode muito bem seguir o bom exmplo daqueles que cuidam da sua boa forma, substituindo a cerveja gelada por um suco de frutas gelado, e uma academia por uma caminhada até o trabalho.. Por aí.
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