Matou,
fuzilou,
torturou.
Se não fez isso,
mandou fazer.
Mas, na saída,
ninguém clamou por justiça.
Ninguém
elogiou promotores.
Ninguém
fez matéria com defensoras.
Ninguém
disse que era um absurdo.
(a não ser, é claro,
os mesmos que falam,
e que não são ouvidos)
Mas o fato é que:
Matou,
mandou matar,
executou,
deu choques,
pontapés,
socos.
E, simplesmente,
porque eles quiseram pensar.
E,
o que é pior,
ninguém se importou.
Talvez porque não era filho de ninguém mesmo, né …
…
fps, 14/05/2010, 19:30
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