Preparam-se corpo e mente para começar o exercício.
E o músculo reclama, previamente.
Um, dois, três ... quatro, cinco, seis ... sete ... oito ...
Até quinze.
O mesmo movimento.
A mesma toada.
E só uma diferença: a dor.
Dificuldade. Resistência.
Mais uma série ... um, dois, três ...
E outra.
Um, dois, três ...
A dor aumenta, na articulação, preguiçosa ou cansada.
O corpo cansa.
A mente cansa.
Enfim, "o carro canta".
Mas continuar é preciso.
Quatro, cinco, seis, sete, oito exercícios.
E a mesma sequência.
Um, dois, três ...
Quinze, aaaah!
Finalmente, deito.
Dou-lhe a mão.
Uma distração, outra distração.
Outra, e outra ...
E o puxão.
Que dói.
No corpo, no músculo, na articulação muito mais do que na alma.
Nove puxões, em todos os planos, depois, tudo está "prontinho".
E o gelo conforta o músculo cansado.
E o corpo, extenuado.
Ao longe, um passarinho canta.
E a mente, voa.
fps, 16/08/2012, 22:58