21.8.13

Prosa

 
100_0673
 
 
Preparam-se corpo e mente para começar o exercício.
 
E o músculo reclama, previamente.
 
Um, dois, três ... quatro, cinco, seis ... sete ... oito ...
 
Até quinze.
 
O mesmo movimento.
 
A mesma toada.
 
E só uma diferença: a dor.
 
Dificuldade. Resistência.
 
Mais uma série ... um, dois, três ...
 
E outra.
 
Um, dois, três ...
 
A dor aumenta, na articulação, preguiçosa ou cansada.
 
O corpo cansa.
 
A mente cansa.
 
Enfim, "o carro canta".
 
Mas continuar é preciso.
 
Quatro, cinco, seis, sete, oito exercícios.
 
E a mesma sequência.
 
Um, dois, três ...
 
Quinze, aaaah!
 
Finalmente, deito.
 
Dou-lhe a mão.
 
Uma distração, outra distração.
 
Outra, e outra ...
 
E o puxão.
 
Que dói.
 
No corpo, no músculo, na articulação muito mais do que na alma.
 
Nove puxões, em todos os planos, depois, tudo está "prontinho".
 
E o gelo conforta o músculo cansado.
 
E o corpo, extenuado.
 
 
 
 
 
Ao longe, um passarinho canta.
 
E a mente, voa.
 
fps, 16/08/2012, 22:58

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