Numa heresia inimaginável para os "cults", adorava Anthony Bourdain dublado, no "Sem Reservas" (o nome português do "No Reservations"). A voz brasileira do "chef" estava mais de acordo com um indivíduo que amava o mundo que vivia, do que a original, forte como um vinho encorpado.— Fábio Peres (@fps3000) 8 de junho de 2018
Adorei quando ele, na última vez que esteve em São Paulo, deu um drible na Folha e comeu o sanduba do Mercadão como se fosse a melhor das iguarias (dica: é mesmo). Vibrei mais ainda quando ele ignorou o MASP ("já estive em museus demais, é só mais um, não faz diferença").— Fábio Peres (@fps3000) 8 de junho de 2018
Isso, detalhe, eu peguei do original em inglês: a tradução para o português brasileiro "suavizou" isso - bem como a edição, que mostrava claramente o desprezo pelo gourmet "fabricado", em moda nas sociedades que ainda não perceberam que evoluir é ser, sobretudo, original.— Fábio Peres (@fps3000) 8 de junho de 2018
@Bourdain era um mestre no que fazia. Por isso, ainda espanta que ele tenha ido dessa forma. Como o vinho encorpado, que simplesmente acaba - e deixa aquele gosto na boca, que não é bom, nem ruim. Apenas... é dele. Só dele.— Fábio Peres (@fps3000) 8 de junho de 2018
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