Quando os numerosos cidadãos de bem diziam aos seus filhos que havia um tempo em que era permitido andar nas ruas sem ter medo do bandido, em que havia educação e saúde de qualidade, em que vagabundo era preso e ficava lá, e em que os direitos dos cidadãos de bem eram respeitados, a "turma do bem" da esquerda desdenhava, achando que a democracia seria capaz de resolver tudo.
Os fatos de hoje mostraram que não é verdade.
Sempre houve um caldo de raiva e de incerteza nas pessoas, que estava esperando apenas uma faísca das redes sociais para sair de casa e ganhar as ruas, contra tudo e contra todos mesmo sem saber o porquê disso.
E não é verdade que o brasileiro não se incomode. Nunca foi assim, por mais que os livros de História esquerdistas digam o cotnrário.
Em 30 Getúlio foi colocado de volta no poder pelos que se cansaram da República Velha dos oligarcas; depois, em 54, o povo quebrou o Rio e os opositores quando ele morreu. Em 64 os militares foram aplaudidos depois das asneiras de João Goulart; e, mesmo antes disso, d. Pedro I era escorraçado dessas terras por aqueles que não aturavam mais o estilo autoritário do imperador do Brasil.
Os bons moços achavam que os papos de democracia e respeito aos direitos humanos e sociais rendiam alguma coisa.
Deu no que está dando: um país em convulsão, à espera de um qualquer que chegará ao poder montado num cavalo branco, escorraçará os políticos e colocará o povo no poder, qualquer que seja esse o significado.
A Revolução Francesa, é bom lembrar, começou assim.
E acabou com um imperador vindo do Exército, Napoleão Bonaparte, que botou ordem na casa depois que a burguesia se cansou da brincadeira de democracia.
E quem será esse cara, quem será nosso Napoleão?
…
O Brasil mudou seu status de “deitado eternamente em berço esplêndido” para “verás que um filho teu não foge a luta”.
Mas estamos, todos, preparados para defender nosso país até o fim, ainda que isso signifique perder a vida por ela?
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