Esperem a ressaca.
Esperem o pós-julgamento, no qual se pedirá a inconstitucionalidade de várias leis aprovadas no governo Lula, muitas das quais relevantes para o Brasil, como a reforma da Previdência.
Esperem a reação da mesma imprensa que louva Joaquim Barbosa quando começar o julgamento do mensalão tucano, origem do valerioduto que depois abasteceu o PT.
Esperem, principalmente, quando o STF começar a pisar nos calos da imprensa, e da classe média que a sustenta, forçando interpretações legais que sejam a favor de redistribuição de direitos, e justiça social por lei.
Coisa que, aliás, é defendida pelo "negão de toga" Joaquim Barbosa, um exemplo por lembrar, no meio do sucesso, que ele é efêmero.
Ou pelo Lewandowski, que ousa explicar e reiterar princípios do Direito a uma turba que, bem lá no fundo, só deseja vingança.
Contra o quê, não sei.
Esperem o chefe da quadrilha ser chamado.
Se é que ele será, um dia, já que nunca se sabe quanto de gritaria será necessário para insinuar coisas sobre o quê, o porquê, ou o sei-lá-mais-o-quê
Mas esperem, principalmente, alguns anos, pelo menos os vinte que separam o “impeachment” do mensalão petista, para entender se nossos tempos foram realmente o início de uma mudança nos costumes brasileiros.
Ou se, o mais provável, foi só mais uma nuvem passageira, uma chuva de verão.
…
Em todo caso, há males que vem para muito bem.
Afinal, sem a ruína de Dirceu e cia., não teríamos Dilma, talvez nem Haddad …
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