31.12.09
Para pensar, em 2010
28.12.09
Prosa - especial de fim de ano
27.12.09
Para meu amigo secreto, uma receita (e ele com certeza vai gostar dos famosos …)
OVOS FRITOS COM PÃO!
Ingredientes
- 6 pãesinhos de 50 g ou o peso que te venderem.
- 6 ovos brancos ou vermelhos...o que voce achar.
- 1/2 colher de sal.
- Colher de sopa.
- Orégano.
- Azeite
- Uma xicara de café
Preparo
- Coloque uma frigideira no fogo untada em azeite.
- Espere alguns minutos e vá quebrando os ovos e jogando nela (mas faça isso antes que começe a espirrar aquela lava fumegante que queima o que estiver ao lado dela.
- Rapidamente jogue o sal, pegue uma colher bem comprída, enrole um pano de prato no braço que vai mexer os ovos.
- Pegue uma tampa de panela grande e se proteja dos projéteis ferventes que vão emanar da frigideira.
- Estoure as gemas e mexa rapidamente.
- Desligue o fogo, mas tenha cuidado que ainda está espirrando; em seguida pegue o orégano e distribua sobre os ovos mexidos.
- Coloque num prato e pegue os pãezinhos mais um copo de nescau gelado, e vá pra frente da tv assistir ao big brother e ver aquela loira chorar, ou o Bial ficar falando asneira.
- Depois de sobremesa 8 folhas de boldo para na hora de dormir não ficar sonhando que seu estômago continua fritanto aqueles ovos...e bons sonhos.
Homenagem ao meu amigo secreto do Boteco do Balaio, Robson de Oliveira; o texto é de autoria dele, eu só fiz a formatação …
24.12.09
Para todos e todas, um Feliz Natal!
18.12.09
Poesia
Pouco lhe falo, caríssima,
sobre o que penso da vida.
Pouco lhe digo, caríssima,
sobre o que penso dos outros,
das pessoas que convivo,
das pessoas que aprecio,
daquilo que me convém.
Pouco lhe falo, caríssima,
do pouco que sinto em vida,
do pouco que vejo em mim.
Do pouco que sinto em mim.
Mas de tudo um pouco, caríssima,
aprendi a olhar nas entranhas
pois sou homem de muitos sonhos,
vivendo, em termos tristonhos,
a procurar ser alguém.
Teus olhos, pequenos e fundos,
conseguem olhar em meu sonho
a tristeza que em um profundo
eu sinto bem dentro de mim.
Pois assim eu olho meu mundo,
procurando ver se na verdade,
pela imensidão da bondade,
a tristeza possa ter fim.
Porque, caríssima,
teus olhos são tão belos
quanto as noites de um luar claro,
que ilumina meu pobre coração
e me incita a olhar para dentro
de mim mesmo,
à procura de alguma coisa que me faça feliz
e ilumine os caminhos de minh´alma sofrida.
Nos teus olhos eu vejo essa luz.
E por ela caminho,
a procura de mim.
12.12.09
10.12.09
O lado bom das enchentes em São Paulo
Num resumo do que esse que vos escreve viu e ouviu nos últimos dois dias em São Paulo, ao menos uma coisa de bom aconteceu: felizmente descobrimos que o governo e a prefeitura dos sonhos da classe média paulistana são feitos de gente que erra tanto (ou até mais) do que os seus antecessores no comando da cidade.
Decisões desastradas voltadas exclusivamente a agradar o desejo de quem tem carro (como a Nova Marginal) e medidas cujo objetivo é criar a “cidade perfeita” da intelectualidade paulistana (Cidade Limpa e que tais) levarão os paulistanos a cada vez mais sentirem-se insatisfeitos com o lugar onde vivem, a não se sentir mais parte dessa selva de pedra, e tornarão seu mundo mais e mais insuportável, até que, para fugir de um pesadelo, sairão às pressas dessa selva de pedra, para não mais pisar aqui tão cedo.
Duvida?
…
Para quem deseja uma visão mais carregada do cenário de apocalipse que dominou as terras paulistanas, recomendo esse link, com uma crítica muito mais incisiva do que essa que eu escrevi.
Mas pode ter certeza, temos espaço para piorar muito, até o apocalipse definitivo chegar para nossa cidade – nessa hora 2012 será brincadeira perto do que vai acontecer por essas bandas; e para quem não gostou, só um conselho:
Sorria, meu bem … sorria … pois vai piorar, e muito.
8.12.09
Poesia
Caríssima,
escrevo o que sinto.
Não sei se eu minto,
mas acho que é bom.
Não sei como penso
e dito esse tom,
mas passo a passo,
com esse compasso,
eu levo na vida
a estória.
Que digo, que penso,
sinto na memória.
Reflito, concluo,
procuro, caminho,
sentindo na vida
a nova escrita
de tudo o que penso,
de tudo o que sei.
Procurando a vida,
guardando, querida,
tendo já sentida
mais uma emoção,
eu vivo, sonhando,
assim, lentamente,
tendo tão-somente
a inspiração,
vontade ... e paixão !
Caríssima,
escrevo porque sinto.
E sinto porque escrevo.
Essa é a lógica de nossas vidas.
Esse é o motivo de eu ser como eu sou.
1.12.09
Poesia
e não estou nem aí.
Estou sem nenhum ponto de vista ou opinião ao meu lado,
e não estou nem aí.
Não quero saber o que vou fazer no dia seguinte,
e por isso vou,
rumo ao infinito,
sem eira nem beira,
nenhum destino,
nenhum ponto,
nenhuma coisa a pensar,
nada a decidir,
nada a querer,
exclusivamente nada.
Nada.
Nada.
Nada ...
Nada a pensar,
nada a declarar,
nada a querer da vida.
Não seja um louco.